América 2010

Chegamos a Máncora às 8:30 da manhã e como só poderíamos nos hospedar ao meio dia, seguimos direto para uma cidade chamada Cabo Blanco. Trata-se de uma vila de pescadores muito pequena, mas que ficou famosa nos anos 50 pois Ernerst Hemingway - um de meus escritores preferidos - vinha a Cabo Blanco para pescar marlin. Além disso, há também um filme de 1980 com Charles Bronson chamado Caboblanco mas, pelo que pude ver, não teve nenhuma imagem rodada na cidade.
Chegar em Cabo Blanco não é trivial: primeiro tomamos um ônibus para El Alto, a 40 minutos de Máncora. De lá embarcamos na traseira de uma caminhonete para enfim chegarmos na vila.
O local é de fato pequeno, mas muito bonito. As pessoas do local eram sempre simpáticas quando viam nossa bandeirinha do Brasil. Tiramos algumas fotos na praia e subimos um pequeno morro para visitarmos o farol e vermos Cabo Blanco de cima.

Para retornar tivemos que esperar bastante por uma caminhonete, e ainda concorremos com os moradores de Cabo Blanco, que lotam este que é o único meio de transporte até El Alto. De lá pegamos o ônibus de volta e depois de mais 40 minutos chegamos em Máncora.
Para fugir do tumulto do centro, fomos de mototaxi para uma praia mais distante e nos hospedamos em um hotel à beira da praia. Almoçamos no restaurante do próprio hotel, já que não havia nenhum outro nas proximidades, e tiramos a tarde para descansar na praia (e, enfim, mergulhar no Pacífico).
As praias de Máncora são muito bonitas, mas são fortes e por isso famosas entre os surfistas. O local onde ficamos era tão isolado que durante toda a tarde encontramos, no máximo, meia dúzia de pessoas, ou seja, quase um paraíso.
À noite lanchamos, novamente no hotel, e fomos dormir ao som das ondas se quebrando...